Resumo
A presente pesquisa se direcionou ao trabalho do assistente social do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Estiva, objetivando elucidar os sentidos de trabalho e instrumentalidade(s) que se materializam em seus cotidianos. Optei pela realização da pesquisa de natureza qualitativa, por conta da complexidade dos fenômenos que se apresentam diante da realidade social (MINAYO E SANCHES, 1993). Para construção desta, utilizamos das pesquisas de cunho bibliográfico e documental, que nos possibilitaram bases fundamentais para a análise e a interpretação do objeto em tela. A fim de obter aproximações sucessivas com o real, objetivando ligar a teoria e a empírica, realizamos a pesquisa de campo, que possibilitou a coleta de informações do problema central no qual se pretendia investigar, cujo, foi analisado a partir da sua inserção na realidade social (PRODANOV E FREITAS, 2013). Concomitante a isto, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas. Sob o olhar de Rosália Duarte (2004), esta metodologia permite apreender as especificidades do que está sendo pesquisado, nos concedendo compreender os conflitos, as contradições e os valores que perpassam nosso campo de estudo. Também utilizei a técnica da observação direta, visto que, quanto mais coletei dados e informações, mais enriquecida será a pesquisa, além da criação de perfis individualizados, que nos possibilitaram uma maior aproximação com a interlocutora. Ressaltamos que este perfil resguardaram o sigilo profissional, bem como, reiteraram a dimensão ética no decorrer da pesquisa, a fim de não detectar a identidade da interlocutora. Todas as entrevistas foram transcritas, para uma maior análise do conteúdo colhido em campo. Portanto, este trabalho nos deu a possibilidade de analisar, criticamente, as percepções e os sentidos de assistentes sociais sobre os sentidos de trabalho e instrumentalidade(s) que se expressam no decorrer de seu exercício profissional, dentro da Política de Assistência Social, enquanto trabalhadoras atuantes no âmbito da Proteção Social Básica, abrindo margens para compreender o trabalho executado, a saber, nos CRAS Estive.
