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Metadados
Título
O papel do enfermeiro no enfrentamento a violência obstétrica
Descrição
Introdução: A violência obstétrica caracteriza-se como atos revestidos de agressões praticados na forma psicológica e física, assim como, rotinas desnecessárias que são realizadas e que não respeitam seus corpos dentro das unidades de saúde, independentemente de serem realizados durante a gestação, trabalho de parto, nascimento ou ainda no pós-parto. Objetivo: identificar o papel do enfermeiro no enfrentamento da violência obstétrica. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, no qual foram contemplados artigos em português e inglês, datados de 2015 a 2022, disponíveis na base de dados da LILACS e SCIELO Resultados: Contemplou-se 13 literaturas, no qual evidenciou-se que o enfermeiro deve promover um parto seguro, humanizado e acolhedor, identificando manejos e ações irregulares contra a saúde da mulher, além disso, deve viabilizar um ambiente favorável ao parto, considerar a posição de preferência da gestante, evitar o uso de fármacos sem indicações, conservar a integridade da gestante, promover contato pele a pele da mãe com RN, apoiar o aleitamento materno e respeitar a cultura e religião da gestante. Conclusão: Observou-se que é papel do enfermeiro orientar e esclarecer desde o pré-natal métodos não farmacológicos, bem como orientar a gestante sobre seus direitos enquanto parturiente, a fim de que esta possa vivenciar o parto de forma humanizada e respeitosa, e assim exercitar sua autonomia durante o trabalho de parto.
Curso
Enfermagem
Palavra-chave
Violência obstétrica | Parto | Assistência de enfermagem
Orientador
Josafá Barbosa Marins
Autor
Ingrid Meireles Pereira Vasconcelos Lima | Monaliza Pereira Soares